quarta-feira, 11 de abril de 2007

Formandos em jornalismo desenterram a história do futebol campista

Por Aristides Leo Pardo - 8º período de Jornalismo - FAFIC/Campos

No mês de junho, ocorrerá na Faculdade de Campos (FAFIC) as apresentações das monografias dos alunos do último período de jornalismo. A apresentação dos trabalhos é exigência para conclusão do curso de graduação.

Os trabalhos estão sendo desenvolvidos por parte dos formandos, com total dedicação e afinco, por parte dos formando, e este ano haverá uma grande diversidade de temas, que passa pela analise das eleições municipais de 2004 sob a ótica dos jornais Folha da Manhã e O Diário, os principais da cidade, até a visão do jornalismo impresso nas igrejas evangélicas, tendo como foco principal o jornal Folha Universal, da Igreja universal do Reino de Deus (IURD).

Um dos trabalhos mais esperados é o dos alunos Aristisdes Leo Pardo, o Tide, 31, Ingrid Figueiredo Oliveira, 22, e Ramon de Sá Viana, 28. A pesquisa tem como objetivo o resgate da historia do futebol campista desde os seus primórdios, no longínguo ano de 1910, até os dias atuais. Investigando o olhar da imprensa campista sobre a falência de muitos clubes, devido à fusão do antigo Estado do rio com o da Guanabara e à decadência da próspera indústria canavieira na região, os pesquisadores buscarão nos jornais campistas as reportagens que contam história da época e que comprovem sua tese.

Segundo Tide, a fusão dos estados atrapalhou o desenvolvimento dos clubes do interior como um todo.

“O Americano, o Goytacaz e o Fonseca de Niterói eram os principais clubes do estado, e após a fusão, se tornaram apenas coadjuvantes para os times da cidade do Rio de Janeiro. O Fonseca fechou as portas para o futebol profissional, como muitas outras equipes, e os dois clubes campistas ainda sobrevivem aos dias de hoje sem as glórias do passado e afundando cada vez mais em dívidas”.

“Muitas curiosidades e historias de lutas de desportistas de planície goytacá serão contadas na monografia, que, na pretensão de seus autores, irá se tornar um livro. Muita historia será contada e outras ficaram somente para o livro, mas mostrar uma eopéia ainda desconhecida de algumas gerações de campistas, sobretudo as mais jovens”, disse Ramon.

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